segunda-feira, 25 de março de 2013

Ver Paz...

Ver Paz significa olhar com os olhos do AGORA sem qualquer ligação ao passado. A intenção de ver sem passado, leva o cérebro a interromper os circuitos de associação ao passado. Como seria se eu não visse "esta situação/pessoa/acontecimento" pelo significado que me é dado pelo passado? Se fizermos esta pergunta, que resposta obteríamos? Vamos experimentar? É muito mais fácil do que parece. O que pode ser mais difícil é manter a motivação para continuar a desmontagem da perceção. Os hábitos do cérebro lutam pela sua sobrevivência e facilmente nos distraem ou trazem uma vozinha que tenta impedir o processo com a racionalidade com que manipulamos as nossas perceções. Parece que a dificuldade é verdadeira, mas, na verdade, o que torna algo difícil é a falta de motivação para nos relacionarmos com isso. Motivação pode ser muitas coisas: interesse, aceitação, entrega, etc. Deixo aqui esta reflexão, pois quanto mais perto da VERDADE chegarmos mais rapidamente nos lembramos DELA.

Isabel Ferreira





quinta-feira, 21 de março de 2013

Sentir com a Alma!

"Viver uma experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das ideias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente. Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. Cada um é o único responsável pelas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida  um Amor de Verdade!"

Luiz Gasparetto

Tudo coexiste!

“Se você for um poeta, verá claramente que há uma nuvem flutuando nesta folha de papel. Sem uma nuvem, não haverá chuva; sem chuva, as árvores não podem crescer e, sem árvores, não podemos fazer papel. A nuvem é essencial para que o papel exista. Se ela não estiver aqui, a folha de papel também não pode estar aqui.

Logo, nós podemos dizer que a nuvem e o papel intersão.

“Interser” é uma palavra que não está no dicionário ainda, mas se combinarmos o prefixo “inter” com o verbo “ser”, teremos este novo verbo “interser”. Sem uma nuvem, não podemos ter papel, assim podemos afirmar que a nuvem e a folha de papel intersão.

Se olharmos ainda mais profundamente para dentro desta folha de papel, nós poderemos ver os raios do sol nela. Se os raios do sol não estiverem lá, a floresta não pode crescer. De fato, nada pode crescer. Nem mesmo nó podemos crescer sem os raios do sol. E assim nós sabemos que os raios do sol também estão nesta folha de papel. O papel e os raios do sol. intersão.

E, se continuarmos a olhar, poderemos ver o lenhador que cortou a árvore e a trouxe para ser transformada em papel na fábrica. E vemos o trigo. Nós sabemos que o lenhador não pode existir sem o seu pão diário e, consequentemente, o trigo que se tornou seu pão também está nesta folha de papel. E o pai e a mãe do lenhador estão nela também. Quando olhamos desta maneira, vemos que, sem todas estas coisas, esta folha de papel não pode existir.

Olhando ainda mais profundamente, nós podemos ver que nós estamos nesta folha também. Isto não é difícil de ver, porque quando olhamos para uma folha de papel, a folha de papel é parte de nossa percepção.

A sua mente está aqui dentro e a minha também.

Então podemos dizer que todas as coisas estão aqui dentro desta folha de papel. Você não pode apontar uma única coisa que não esteja aqui- tempo, espaço, a terra, a chuva, os minerais do solo, os raios do sol, a nuvem, o rio, o calor.

Tudo coexiste com esta folha de papel. É por isto que eu penso que a palavra interser deveria estar no dicionário. “Ser” é interser.

Você simplesmente não pode “ser” por você mesmo, sozinho. Você tem que interser com cada uma das outras coisas. Esta folha de papel é porque tudo o mais é.

Suponha que tentemos retornar um dos elementos à sua fonte. Suponha que nós retornemos ao sol os seus raios. Você acha que esta folha de papel seria possível?

Não, sem os raios do sol nada pode existir. E se retornarmos o lenhador à sua mãe, então também não teríamos mais a folha de papel. O fato é que esta folha de papel é constituída de “elementos não-papel”. E se retornarmos estes elementos não-papel às suas fontes, então absolutamente não pode haver papel.

Sem os “elementos não-papel”, como a mente, o lenhador, os raios do sol e assim por diante, não existirá papel algum. Tão fina quanto possa ser esta folha de papel, ela contém todas as coisas do universo dentro dela.”


INTERSER” (de “O Coração da Compreensão”)
Por Thich Nhat Hanh

Vibrações do Paraíso...

Na Criança interior de cada um existem códigos que vos vêm da vossa primeira vida manifesta na matéria. Estes códigos são chaves de primeira importância. Elas são a chave da vossa felicidade. Quando vocês têm a presença da criança interior curada, estas chaves abrem todos os portais interdimensionais. Estas chaves têm a capacidade de atravessar o véu do esquecimento. Ao curar a vossa criança interior, vocês vão ganhar muito mais do que restabelecer a vossa psicologia. Vão ser restauradas as vossas capacidades de utilizar as chaves que foram trazidas por esta vossa criança interior.
Tudo é possível.
Ser feliz, viver na Terra, a Ascensão na 5ª dimensão é possível.
Se vocês desejam, nós juntos podemos activar algumas destas chaves, porque vocês entendem que foram todos livres, disponibilizadas as chaves das vossas crianças, se vocês quiserem, teremos, na nossa próxima meditação, uma oportunidade de uma visita na nova terra, em que serão activadas algumas chaves vossas.
Vocês têm esta Terra Como jardim. Vocês têm como missão viver felizes, neste jardim. Neste jardim, eu não vos abandonei, depositei cada um com muito cuidado. A cada um de vocês, neste jardim, depositei com todo o meu amor. Vocês não foram abandonados. O vosso papel é de criar mundos, e a partir de uma vida feliz, neste jardim, o vosso ser, nos níveis superiores, vai criando mundos de felicidade, no universo que eu criei para vocês poderem viver, brincar e serem felizes.
Queridos filhos, o vosso caminho para a frente, no presente, está cheio de luz. Fiquem sempre focados nas maravilhas, no que é mais luminoso, e fiquem sempre com os vossos pés bem assentes no chão. É uma das maravilhas que eu vos ofereci, a ascensão na matéria, com a vossa terra, com os pés no chão. Ao fazer isso, ao viver isso, vocês estão a ancorar as vibrações do paraíso no vosso planeta e estão a transmitir a oportunidade aos vossos irmãos de poderem viver felicidade, liberdade, neste planeta, nessa vossa terra.”

Mensagem de Saint Germain e de Deus,
canalizada por Helene Abiassi
no Workshop “Caminhar para a Ascensão” no Porto em Maio de 2006

Beijinhos interdimensionais!
Isa

quarta-feira, 20 de março de 2013

Ser aceite...

Se queremos ser aceites como somos, precisamos estar prontos a aceitar os outros da forma que são. Sempre queremos que as pessoas nos aceitem totalmente, e com muita frequência não temos vontade de aceitá-los. A aceitação é dar a nós mesmos e aos outros a liberdade de apenas ser...

Louise Hay


Tão importante aceitar-se e aceitar os outros para se sentir livre, para deixar simplesmente a vida acontecer e ser feliz.

Beijinhos!
Isa

O maior tesouro!

Nós esquecemos-nos de como esperar; este é um espaço quase abandonado. No entanto, ser capaz de esperar pelo momento certo é o nosso maior tesouro. A existência inteira espera pelo momento certo. Até as árvores sabem disso: qual é o momento de florescer, e o de deixar que as folhas caiam, e de se erguerem nuas ao céu. Também nessa nudez elas são belas, esperando pela nova folhagem com grande confiança de que as folhas velhas tenham caído, e de que as novas logo estarão chegando. E as folhas novas começarão a crescer.

Nós nos esquecemos de como é esperar: queremos tudo com pressa. Trata-se de uma grande perda para a humanidade... Em silêncio e à espera, alguma coisa dentro de nós vai crescendo, o seu autêntico ser. Um dia ele salta e se transforma numa labareda, e a sua personalidade inteira é estilhaçada: somos um novo homem. E esse novo homem sabe o que é uma cerimonia, esse novo homem conhece os sumos eternos da vida.

Osho Zen

Saber esperar... é uma dádiva. 

Beijinhos tranquilos.
Isa

terça-feira, 19 de março de 2013

Ansiedade, perigo eminente!

O QUE SÃO AS OBSESSÕES?

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

A obsessão é um estado mental que deriva da ansiedade.

A ansiedade é um processo físico que nos mantém em alerta, criando no nosso corpo um estado de vigília onde através da libertação da adrenalina todo o nosso corpo fica preparado para reagir a agressões exteriores e onde o nosso cérebro fica com maior agilidade de raciocínio e absolutamente focado num pensamento, numa tentativa de conseguirmos perante o medo encontrar uma solução, a este conjunto de pensamentos focados no perigo chamamos pensamentos obsessivos, pois enquanto o perigo não desaparecer os pensamentos de proteção também não desaparecem.

No entanto algumas experiências do nosso passado, criam processos de medo irracionais (inconscientes) que nos levam a gerar uma grande ansiedade que nos produz obsessões constantes repetitivas e que nos obrigam a agir e executar determinadas tarefas. Assim chama-se a esta perturbação de Transtorno Obsessivo Compulsivo, pois apenas quando cedemos ao nosso pensamento e executamos as tarefas alvo do nosso pensamento, baixamos o nível de ansiedade inerente a esta perturbação.

Na sua maioria as Obsessões são iniciadas com um ataque de pânico, pois são estas situações que ao criar o medo de morrer, desenvolvem um mecanismo mental inabalável de defesa ao acto que provocou o ataque de pânico, e o medo inconsciente que temos que este evento ocorra novamente cria a ansiedade que provoca as obsessões.

Características mais frequentes:

- Medo da insegurança
Leva a comportamentos Obsessivos Compulsivos como Fechar Portas e janelas continuamente, verificar se não perdemos os nossos objectos, preocupação com as atitudes de pessoas mais próximas, entre outras.

- Medo de Doenças / Morte
Leva a comportamentos Obsessivos Compulsivos como verificação da pulsação cardíaca, intensa vigília sobre sensações anormais do nosso corpo, preocupação excessiva sobre o desconforto físico, lavagem frequente do nosso corpo com medo de contaminação, não tocar em determinados objectos, entre outras

- Medo de ter determinados pensamentos.
Leva a comportamentos Obsessivos Compulsivos como não sair de casa, não querer falar com ninguém, loucura e desespero, entre outras.

- Rituais
As pessoas que sofrem com pensamentos obsessivos, podem desenvolver um processo mental de ritualizar ações como forma de minimizar a ansiedade, pensando: " se não fizer isto, vai me acontecer aquilo", a ansiedade inconsciente é, nestes casos, diminuída pelos rituais, no entanto, os próprios rituais são por si só perturbações Obsessivas e Compulsivas.

Alguns rituais provocados pelas Obsessões
- Dizer determinadas palavras ou contar coisas
- Tocar em objectos um determinado numero de vezes
- Não fazer determinadas tarefas
- Ter rotinas diárias bem definidas
- Entre muitas outras...

Como a HBM Therapy trata eficazmente as Obsessões?

A HBM Therapy® utiliza a técnica de Morfese® e Athenese® para ajudar as pessoas a dissociarem-se das emoções de medo de experiências traumáticas que no passado as perturbaram, deixando assim de sentir os medos inconsciente que as condiciona nos seus estados de ansiedade.
Quando as pessoas que se encontram em estados perturbadores de ansiedade, se dissociam e se distanciam emocionalmente dos factos que deram sinais errados à sua estrutura emocional, encontram o seu equilíbrio e a sua paz emocional. Por outro lado, a técnica de Morfese® permite às pessoas associarem-se a emoções que as ajudam a alcançar os objectivos que pretendem.

Clínica da Mente 

Achei este artigo interessante para quem sofre de ansiedade/obsessão e indica também dois tipos de terapias inovadoras e eficazes para superação deste problemas de forma a recuperar a paz emocional.

Beijinhos tranquilos...

Isa

domingo, 17 de março de 2013

O poder do pensamento!


Este vídeo apresenta a Palestra do Mestre Masaru Emoto quando esteve no Brasil. Não deixe de ver e impressionar-se sobre o poder das vibrações do pensamento. Mostra-nos claramente a influência do pensamento sobre as moléculas de água.
 
ISa

Sou merecedor!

TRATAMENTO DE MERECIMENTO

Recitar ou ler o texto diariamente pelo menos durante 21 dias seguidos

Sou merecedor.
Mereço tudo o que é bom.

Mereço exactamente tudo, completamente e inteiro. Agora me aproximo apenas dos pensamentos de permissão e de positividade.

Acolho todas as possibilidades, liberto-me em plenitude! Em minha mente, sou livre.

Agora me transporto para um novo espaço de consciência, onde estou disposto a me ver de maneira diferente.

Estou decidido a criar novos pensamentos sobre mim mesmo e minha vida.

Meu modo de pensar torna-se uma nova experiência.

Eu agora sei e afirmo que sou uno com o Poder de Prosperidade do Universo.

Assim, prospero de inúmeras maneiras.

Está diante de mim a totalidade das possibilidades.

Mereço vida, uma boa vida.

Mereço amor, uma abundância de amor.

Mereço boa saúde.

Mereço viver com conforto e prosperar.

Mereço alegria e felicidade.

Mereço a liberdade de ser tudo o que posso ser.

Mereço mais do que isso. Mereço tudo o que é bom.

O Universo está mais do que disposto a manifestar minhas novas crenças.

Aceito essa vida abundante com alegria, prazer e gratidão, pois sou merecedor.

Eu a aceito; sei que é verdadeira.

Sou grato a Deus por todas as bênçãos que recebo.



beijinhos merecidos!
Isa

A Pequena alma!


Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:- Eu sei quem sou!E Deus disse:- Que bom! Quem és tu?E a Pequena Alma gritou:- Eu sou Luz E Deus sorriu.- É isso mesmo! - exclamou Deus. Tu és Luz!A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.- Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus ( o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É ) e disse:- Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?E Deus disse:- Quer dizer que queres ser Quem já És?- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.- Há só uma coisa...- O quê? - perguntou a Pequena Alma.- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá, sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. “Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz, quando estás no meio da Luz? - eis a questão”.- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma, mais animada.Deus sorriu novamente.- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.- É aquilo que tu não és - replicou Deus.- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exactamente o oposto.- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é – disse Deus. Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.“Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!”- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.- Claro! - Deus riu-se. Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!- Uau! - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando.Posso ser tão especial quanto quiser!- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. Não estou a perceber…- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes:É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente.Conheces alguma outra maneira de ser especial?A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena AlmaÉ especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.- Sim! - concordou Deus. E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de.- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?- Ah, sim, isso é muito especial - assegurou Deus à Pequena Alma.- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.- Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.- O que é? - suspirou a Pequena Alma.- Não há ninguém a quem perdoar.- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta!Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados, de todo o Reino, porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar: Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.- Então, perdoar quem? – perguntou Deus.- Bem, isto não vai ter piada nenhuma! - resmungou a Pequena Alma . Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.Vais? - a Pequena Alma animou-se. Mas o que é que tu podes fazer?- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!- Podes?- Claro! - disse a Alma Amiga, alegremente. Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti!O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?- É simples - disse a Alma Amiga. Faço-o porque te amo.A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga .Tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançámos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançámos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincámos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau. Fomos ambas a vítima e o vilão. Encontrámo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exacta e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má”, desta vez.Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.- Oh, havemos de pensar nalguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma: Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma. E começou a dançar e a cantar: Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.- O que é? - perguntou a Pequena Alma. O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.- O que é que posso fazer por ti?- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga – no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...- Sim? - interrompeu a Pequena Alma. Sim?A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.- Lembra-te de Quem Realmente Sou.- Oh, não me hei-de esquecer! - gritou a Pequena Alma. Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.- Que bom - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva – a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.E assim o acordo foi feito.E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito:Lembra-te sempre - Deus aqui tinha sorrido - não te enviei senão anjos."

Neale Donald Walsch

Bom dia queridos amigos sonhadores! 

Adorei e ressoou dentro de mim  esta linda mensagem que de tal forma que decidi partilhar convosco. Grande ensinamento sobre como evoluirmos e como crescermos até Deus.

Beijinhos de gratidão!
Isa

quinta-feira, 14 de março de 2013

Como afastar energias negativas!



1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.

2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma ideia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer as suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie a sua vida e achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam por perder a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.

5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.

6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar no nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

Fonte: Mensagem Espírita

sexta-feira, 8 de março de 2013

Além do ego

Se quiser atingir um estado de êxtase, vá além do seu ego e do diálogo interno. Tome uma decisão de renunciar à necessidade de controlar, de ser aprovado e de julgar. Essas são as três coisas que o ego faz o tempo todo. É muito importante estar ciente a respeito delas de cada vez em que elas vem à tona.

Deepak Chopra

quinta-feira, 7 de março de 2013

Ausência do julgamento

Sempre que julgamos é porque damos realidade ao que vemos. Dar realidade significa que nos identificamos com isso. Assim, percebemos que o que vemos é uma montagem do nosso cérebro com o programa dualista e que não passa de uma perceção temporária associada ao medo. O medo não se desfaz pela luta. Antes pelo contrário, ele desfaz-se quando o reconhecemos pela ilusão do que é. A ausência do julgamento só é possível quando assumimos quem somos, desidentificando-nos dos pensamentos, emoções e imagens que a mente dualista vai oferecendo. Tudo com o qual te identificas, fazes real para ti ... 
O segredo da salvação (liberdade) está na desidentificação e não na luta contra um dos lados da dualidade. Não julgar significa que a nossa mente, nem que seja por um instante, abriu um espaço onde a dualidade deixou de falar e o Ser Brilhou ...
Ideia a praticar: estes pensamentos não são quem eu sou ... eu posso ver paz em vez disso!
Adaptado de Isabel Ferreira
Queridos amigos este pequeno excerto dá que pensar sobre o que o medo e o ego fazem com a nossa vida. Estejam atentos e pratiquem o exercício proposto. Não demorará muito até sentirem resultados positivos na vossa vida dessa mudança.
Beijinhos corajosos!
Isa 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Flores da alma...


O passado é história, o futuro é imaginação e o presente a grande dádiva…
Não posso escolher como me sinto, mas posso fazer alguma coisa para que me sinta melhor…Estou a aprender a escutar…mas escutar com a alma e com todos os sentidos…
O tempo é algo que não volta atrás. Por isso planta o teu jardim e decora a tua alma, invés de esperar que alguém te traga flores.
 
 William Shakespeare
 
Beijinhos floridos!
 
Isa 

O sentido da vida: tocar o coração dos outros



Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, puraEnquanto durar
 

Cora Coralina

Amigos vamos viver a vida de forma intensa desfrutando da dádiva que é e não esperando nada mais.

Beijinhos intensos! 

Isa
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Pequenas felicidades...

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
 
Cecília Meireles

Viver as emoções!

Viver emoções faz parte normal da vida que todos levamos. Porém, estamos numa fase da evolução humana em que precisamos conhecer melhor o significado das emoções e como elas podem ser alavancas de limitação ou de liberdade interior.
Ao nível do sentir podemos confundir emoções com o sentir sábio que existe em todo ser humano e que faz parte do equipamento fantástico de sabedoria natural com que todos nascemos.
A mente humana ainda não encontrou o equilíbrio natural, vivendo uma grande parte do seu tempo em estado de confusão e contradição interior. Os pensamentos se sucedem de forma desordenada e dispersa, deixando a pessoa ao sabor de muitas estimulações, sendo frequentemente levada para becos sem saída nas escolhas e decisões que toma a cada momento.
 O complexo mente-corpo está ainda por ser verdadeiramente descodificado na sua forma de atuação na vida do ser humano. Contudo, do pouco que já entendemos do seu funcionamento, sabemos que existem níveis de equilíbrio que podem e devem ser conquistados por todos nós, atendendo a consciência que temos da nossa atividade mental e emocional.
As emoções são a resposta física aos pensamentos conforme são articulados. Por sua vez, elas são responsáveis pela acumulação de experiências e vivências de toda uma vida no nosso sistema de memória interna que vive em todas as nossas células. Ao serem vividas, as emoções cristalizam as experiências em “casulos de energia” que podem tornar-se redemoinhos de sofrimento contínuo na nossa vida.
Esses “casulos de energia” se alimentam por meio de um processo automático pela parte não consciente do nosso cérebro, criando mecanismos de resposta aos estímulos que recebemos ao longo da nossa vida. Assim, a raiva, zanga, mágoa, tristeza, inveja e culpa que ficaram “presas” em experiências passadas vão sendo reabastecidas energética e quimicamente pela nossa reação às situações atuais que despertam em nós essas mesmas emoções.
Na verdade, se não existissem registos dessas emoções, vivenciadas por nós no passado, a reação aos mesmos estímulos seria bem diferente. Por falta de conhecimento ainda acreditamos que a causa dos nossos infortúnios devem-se às situações que temos que enfrentar, mas, na verdade, o mecanismo funciona ao contrário: por causa dos “casulos de energia” retidos na memória, o cérebro leva-nos a reagir ao que aparece, de forma a alimentá-los.
Estes mecanismos são constantes e, na verdade, estamos sempre condicionados a viver o passado em repetição contínua, visto que o cérebro está em constante movimento associativo com a sua base de dados, acumulada ao longo do tempo de vida que temos. Mudam os cenários, mudam os dias do calendário, mas a resposta aos estímulos (situações, relacionamentos, fatos, etc) é feita em função da associação que o cérebro faz com o que ele encontra no seu estoque de informações (memórias).
Para gerenciarmos nossas emoções, precisamos estar mais conscientes de como funcionamos por dentro. Raras vezes ficamos “zangados, tristes, infelizes” pela razão que julgamos ser. Através de um processo de reflexão interior (e o coaching pode ajudar muito nesse processo) podemos identificar quais os “casulos de energia” presos que estão por detrás do nosso mal-estar atual.
Com uma abordagem sábia de Inteligência Emocional podemos ir desfazendo e libertando esses “casulos” e, com a sua desintegração, ficamos mais livres para viver o AGORA de novo, frescos e livres do constante condicionamento do passado e de suas reservas destrutivas.
Um dos métodos muito usados é o de nos habituarmos a observar nossas emoções, sem nos deixarmos absorver por elas, criando uma desidentificação com a emoção que nos sobrevem. Toda a emoção observada, colapsa. O importante é tomarmos consciência de que não somos a sensação ou a emoção, mas sim o campo de consciência onde ela se expressa. As emoções, as experiências, são como ondas na superfície de um oceano. Fazem parte dele, mas não são o oceano.
Quando a emoção vem, podemos percebê-la como uma onda que entra e sai do nosso grande campo de consciência, deixando que ela faça seu percurso e se vá, tal como as ondas do oceano, que seguem para a praia e se desfazem na areia, regressando ao oceano como simples água… Assim, a energia presa nas emoções liberta-se e volta ao nosso campo de energia, restabelecendo o equilíbrio perdido.

Isabel Ferreira 


Queridos amigos sonhadores achei este texto fantástico e muito esclarecedor quanto à forma como navegámos e gerenciamos as nossas emoções ao longo da vida. Interessante seria que cada um de nós colocasse em prática algumas orientações que apresenta a Isabel Ferreira. E lembre-se sempre do seguinte: quando se sentir mais atordoado ou em sofrimento com uma determinada emoção, toda a emoção que seja observada, colapsa. Pelo menos isto parece-me simples. Vamos experimentar e ser a partir de AGORA mais felizes.

Beijinhos emotivos
ISA

domingo, 3 de março de 2013

Liberdade...

Liberdade...

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doura
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

sábado, 2 de março de 2013

Ser companheiro...

Ser alguém que está ali.
Ser alguém que te ama.
Ser alguém que te escuta.
Ser alguém  que te protege.
Ser alguém que te cuida.
ser alguém que te respeita.
ser alguém que te quer.
Ser alguém que te ajuda.
Ser alguém que te diverte.
Ser alguém que te encanta.
Ser alguém que te aquece.
Ser alguém que se dá.
Ser alguém que te procura.
Ser alguém que te compreende.
Ser alguém que te faz feliz.
Ser alguém que partilha.
Ser alguém que sonha contigo.
Ser alguém que ri contigo.
Ser alguém que chora contigo.
Ser alguém que sofre contigo.
Ser alguém que se sente bem quando está contigo.  

Queridos amigos o fim de semana está aí. Desejo que tenham um bom companheiro com quem partilhar a vida e se descobrirem através dele (a).

Beijinhos divertidos!

Isa
 

Que eu não perca...

Que Deus não permita que eu perca o romantismo,
mesmo sabendo eu que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de viver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo, que eu jamais esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e
transformar qualquer coisa, pois a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!

Chico Xavier

Que eu não perca nunca a vontade de sonhar e a fé em Deus!
Beijinhos divinos!

Isa

Sensibilidade e reação

Creio que o fato de sofrermos ou não depende em grande parte de como reagimos a uma determinada situação. Por exemplo, digamos que tenhamos descoberto que alguém falou mal de nós pelas nossas costas. Se reagirmos a essa informação de que alguém falou mal de nós, a esse fato negativo, com uma sensação de mágoa ou raiva, somos nós mesmos que estamos a destruir a nossa paz de espírito. A nossa dor é nossa própria criação pessoal. Por outro lado, se nos contivermos para não reagir de modo negativo, se deixarmos que a calúnia se dissipe como um vento silencioso que passa por trás da nossa cabeça, estaremos nos protegendo daquela sensação de mágoa, daquela sensação de agonia. Logo, embora nem sempre sejamos capazes de evitar situações difíceis, podemos modificar a intensidade do nosso sofrimento pela escolha de como reagiremos à situação.

Também costumamos aumentar nossa dor e sofrimento sendo excessivamente sensíveis, reagindo com exagero a fatos insignificantes e às vezes levando as coisas para um lado muito pessoal...

Dalai Lama

Livro: A Arte da Felicidade

Beijinhos! Bom fim de semana.

Isa

sexta-feira, 1 de março de 2013

Livro da semana # Uma viagem espiritual

 

Em determinada altura da nossa vida, mais cedo ou mais tarde iniciaremos a nossa viagem espiritual. Faz já vários anos que li um livro que me mudou interiormente e abriu-me ao amor, à paz interior. Aconselho a quem nunca o leu a experimentar lê-lo, nem que seja durante uma ida à FNAC ou  outro espaço de venda de livros. E, depois disso será fácil decidir se será o momento para o ler ou não.

Uma viagem espiritual de "Nicholas Sparks"


Billy Milly e Nicholas Sparks, relatam-nos uma narrativa como já nos habituaram estes autores. Assim guiam-nos numa completa alegoria ou seja numa viagem espiritual, ajudando-nos a descobrir o universo que nos rodeia para que melhor o possamos entender. Tal qual o fez com a pequena personagem o David, o jovem índio que vivia numa casa cheia de familiares e ante queridos e aos poucos perde alguns que lhes eram mais chegados como o caso da mãe e da irmã.
Sem que entendesse o porquê que estas coisas aconteciam entra numa profunda tristeza, enquanto a sua mente era povoada por uma série de interrogações. Porquê a morte acontecia e levava pessoas jovens que lhe fazia muita falta, o porquê da constituição do universo e porque não conseguia ser feliz.
Mas eis que num serão começa a falar com o seu pai e no decorrer do diálogo este lhe oferece um pergaminho. Pede-lhe para descobrir todos os desenhos e escrita que ali estão expostos e terá todas as respostas às suas dúvidas. Mas se lhe for necessário que vá pedir ajuda é um Sr. que é tido como o sábio do universo.
Após o diálogo com o seu pai a criança adormece e sonha, entra então numa viagem longa em busca do dito sábio, acompanhado do seu melhor amigo o seu cão. Nesse sonho encontra o Sr. que procurava e vai-o interrogando sobre cada palavra e cada desenho do pergaminho, o qual lhe vai ajudando a encontrar as respostas que tanto anseia. Este mostrou-lhe as dez fases da lua e o significado de cada uma delas na natureza, fazendo sempre a comparação com a vida humana, como elas se completam e uma sem outra não teriam sentido.
Passo a passo o jovem vai percebendo o sentido de tudo que lhe havia acontecido e a forma como podia ser feliz de novo naquele lugar onde a natureza era tratada por Ex.ª e lhe chamavam a Mãe Terra.
Após obter todas as respostas às suas questões acorda daquele sonho lindo. Ao dar de caras com o seu pai informa-o que já tem todas as respostas que precisava para entender o pergaminho e ser feliz. Tinha viajado e encontrado o dito sábio que lhe ajudara a esclarecer tudo que procurava.
Estava de regresso a casa muito cansado e após a sua longa viagem. Quando foi o seu espanto ao ouvir dizer a seu pai que ele jamais teria saído dali porque o diálogo deles tinha acontecido apenas na noite anterior e que ele apenas tinha sonhado com aquela viagem, onde descobriu todas as respostas para esclarecer as suas dúvidas e para aprender a ser feliz naquele e espaço maravilhoso.

Realizado por: Rui Santos
Autor: Nicholas Sparks

Boa leitura!
Beijinhos espirituais!
Isa