sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um pouco sobre a Matemática Divina


“Nós só experimentamos aquilo que necessitamos aprender. Anjos são oniscientes... por que precisariam experimentar o que já sabem?”
Eu respondi:
“Será que experimentar por necessidade de aprender é a única possibilidade?”
Sem dúvida, não!
Nós podemos experimentar, sem a necessidade de aprender, por Amor.
Não importa que papel cada partícula adormecida desempenhe, não há o Bem e o Mal, senão para a cindida consciência tridimensional.
Só há o Amor.
E vamos ascendendo ao ambiente da 5ª Dimensão, à medida que despertamos o Anjo.
Você me perguntou, então, por que escolhemos viver esta experiência?
Estes eventos fazem parte da Matemática Divina. Mas, posso adiantar... tais eventos integram o movimento do Universo. A Existência experimenta... experimenta... experimenta... até alcançar o Nada. A partir desse ponto... experimenta... experimenta... experimenta... até alcançar a Existência, uma oitava acima. Em cada um destes multiversos que compõem o movimento da Existência ao Nada e do Nada à Existência, não há evolução ou involução. Apenas o vai-e-vem de Deus.
Se captamos... a melhor expressão seria... Se capturamos com uma consciência tridimensional, o momento em que a Existência está experimentando e experimentando, até alcançar o Nada... temos a impressão de que andamos para trás. É mais ou menos como viver a vida de trás para frente. Mas, isto é só uma impressão porque a Existência que vai ao Nada e o Nada que vai à Existência, são movimentos simultâneos. Isto porque há no Universo um vice-versa contínuo sustentando a Unidade. Deus existe em frente e verso simultaneamente. Se pudéssemos capturar a frente de Deus, ela nos pareceria uma expressão. Se capturássemos o verso, nos pareceria outra. Mas, isto não é possível porque Deus é Unidade em frente e verso... não há como separá-la.
Se permanecemos capturando o movimento da Existência ao Nada, este nos parece um movimento retroativo. Mera aparência. Mas, é nesta aparência que as dimensões superiores existem, sem terem sido inferiores.
 
 
 
Um exemplo:
Você me perguntou se eu considerava justo que um Ser de Dimensão Superior pudesse ser criado assim, Superior, sem ter passado pela existência em dimensões inferiores.
Sua pergunta foi:
“Isto não contraria o princípio evolutivo?”
Absolutamente, não. Quando você está capturando o momento da Existência ao Nada, as dimensões superiores ainda não passaram pelas dimensões inferiores. Assim É... Mas, esta também é uma meia verdade porque não é possível desmembrar o vai-e-vem de Deus e do Universo. E, enquanto vem a Existência rumo ao Nada, vai o Nada rumo à Existência, oitava acima.
Então, o mais próximo da verdade seria dizer:
“As dimensões superiores já passaram enquanto não passaram ainda pelas dimensões inferiores”. E os Seres que as habitam, também. Isto é o Agora contínuo.
Uma imagem que talvez ajude sua compreensão é o conceito de números palíndromos ou capicuas, isto é, aqueles números que são iguais em frente e verso. Por exemplo, o número 13:31. Bem... eles são iguais apenas na aparência. E se eu pegar dois blocos deste número... Você sabe qual é a diferença entre 13:31 e 13:31? Eu poderia dizer que o segundo bloco é o verso do primeiro. Você pode negar tal afirmação? Certamente, não. Isto corresponderia a dizer que 13:31 e 13:31 já passaram, sem passar ainda, pela frente e pelo verso. Por isso são iguais e diferentes simultaneamente. 
 
 
E é graças a este Agora contínuo que não podemos interferir nos eventos cósmicos externamente, senão seguir o seu fluxo, de oitava em oitava acima. Matemática Divina... igual e diverso simultaneamente. Muito diferente da justiça dos homens e muito estranha ao princípio da evolução concebida em parâmetros tridimensionais. No entanto, é este Agora, sem passado e sem futuro, em contínuo movimento oitava acima, que permite ao Onisciente experimentar o Novo. Caso contrário, a expressão da Perfeição seria o tédio. E é esta a razão pela qual a energia crística onisciente, pode experimentar a vida tridimensional em sua plenitude. Como nova...
Todas estas questões fazem parte da cartilha sobre a Matemática Divina. Esta cartilha pode estar momentaneamente fora de você. Mas, o Norte que conduz a ela, não. Esta bússola está dentro de nós agora e sempre. E, veja! Comece a encarar os parâmetros “fora” e “dentro”, como blocos-capicuas, frente e verso do inseparável e simultâneo. Talvez fique mais fácil compreendê-los.
(continua...)
 
 Adriana Casanova, Manual para um Monólogo Amoroso
 

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