Tomar
antidepressivos para superar a dor emocional é passar a si mesmo a certidão de
óbito. É partir do pressuposto que pode curar a alma com medicamentos. Ao optar
por esta via tem que aceitar que morre “o que é”, torna-se no que “não sabe”, e
deixa de decidir de forma autónoma. Entra deliberadamente no túnel da
escuridão, afasta de vez a possibilidade da inteligência divina intervir.
A
medicação depressiva impede a manifestação e resolução do problema, pois
permanece-se no problema e torna-se no problema com a ausência de si próprio. E,
o ciclo vicioso continua. Os medicamentos não resolvem nada, a dor depressiva continua,
vive-se uma vida à procura da solução, fugindo de si próprio; esquecendo-se que
a força do nosso ser vem da superação desses mesmos problemas.
Só
quem vive no medo e quer ficar na escuridão opta por abandonar o seu corpo
emocional e resigna-se a tomar medicamentos para abafar emoções que brotam do
seu ser como uma fonte brota a água e, não a pode reter, deixar fluir, abrir
caminho pelas encostas dos montes, até chegar à planície e acalmar o ritmo do
seu caudal.
A
vida está a mostrar-lhe que o vórtice de emoções negativas vai abrir caminho até
alcançar um ponto neutro dentro de si; basta deixar fluir a dor, enfrentá-la,
respirar fundo, meditar e o processo de libertação termina quando atinge a “planície
da vida”. Este é o plano estável onde não há obstáculos porque já não nos
importa o que eram os obstáculos.
O importante é a nossa a essência, o ser
superior que habita em nós.
O importante não é a capa do livro, são as
folhas com o seu conteúdo.
Jesus, canalizada por I.M. a 1-06-2012
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